Eu acho essa afirmação um pouco problemática porque, pese concordar em teoria (e ver na prática que muito do que se oferece no fim é depredado ou galera take for granted), isso solidifica um viralatismo eterno de que não merecemos, logo não temos, mas reclamamos querendo ter e quando temos e dá merda voltamos a achar que não merecemos. Um ciclo vicioso de subdesenvolvimento.
O problema é cultural, sem dúvida, mas a base da ideia é “nada vai ser resolvido, dane-se”. E baseado numa visão de que fora do Brasil (como na Europa) tudo é perfeito apenas porque é — e não é. Tampouco o que a Europa conseguiu foi conquistado de graça ou com viralatismo.