Member-only story

As bolhas virtuais fragilizam a democracia tanto quanto radicais buscando “soluções”

Raphael Tsavkko Garcia
4 min readAug 24, 2020

--

Photo by Marc Sendra Martorell on Unsplash

Bom texto do Marlos Ápyus. Concordo com a conclusão, mas é impossível não ter um pé atrás: Sim, o Estado tem que entrar na questão, mas… como? A lei das fake news é horrorosa e em geral leis sobre internet são feitas por legisladores que pedem pras secretárias imprimirem seus e-mails. Os caras não entendem lhufas de tecnologia, não entendem os termos, enfim, acham que censurar é o caminho a seguir e privacidade é um conceito vago ou inexistente em suas cabeças.

Se por “Estado” a questão passar antes por movimentos e ativistas, a coisa melhora, mas só um pouco — a luta pelo Marco Civil da Internet foi longa e difícil e não faltam tentativas legislativas de passar por cima do MCI, como a própria Lei das Fake News aprovada no senado.

Legislações muito específicas podem engessar a internet, sem falar que exigências locais não funcionam em uma internet global. Existem mais dúvidas que soluções hoje.

Isso pra nem começar no debate sobre limites — o que deve ser proibido? Imagino que nazismo seja…

--

--

Raphael Tsavkko Garcia
Raphael Tsavkko Garcia

Written by Raphael Tsavkko Garcia

Journalist, PhD in Human Rights (University of Deusto). MA in Communication Sciences, BA in International Relations. www.tsavkko.com.br

Responses (1)