Algo interessante do trecho “ A existência de filhos acaba sendo um fator importante. As mães eram mais propensas a querer uma folga do que as mulheres sem filhos, e os pais mais propensos do que os homens sem filhos a querer o bônus dado pelas horas extras, logo optavam por passar mais tempo no trabalho do que com a família” e que você retoma no final, é que tanto pode existir uma propensão de homens a querer ficar longe da família (algo que pode ser real, mas eu diria que é mais anedótico) quanto uma maior pressão para ser o provedor, para levar mais dinheiro pra casa e sustentar a família — o que, curiosamente, seria uma forma de machismo prejudicial… ao homem! Já que ele acaba sendo forçado pelas, digamos, convenções sociais a trabalhar mais e ficar menos tempo com a família.